campanha Salve Noronha: Informação, Ciência e Engajamento pela Conservação Marinha

O site salvenoronha.arayara.org é dedicado à divulgação dos estudos e dados do Instituto ARAYARA sobre a Bacia Potiguar e sua relação com Fernando de Noronha e o Atol das Rocas. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre a importância ecológica desses ambientes marinhos e promover o diálogo sobre critérios técnicos para a tomada de decisões referentes à exploração de petróleo na região.

Carta dos CientistasAssine a Petição

Imagem: Foto - Mergulhador em Fernando de Noronha por Fábio Borges e composição com plataforma de petróleo gerada com Inteligência Artificial.

As ameaças do 5° ciclo da oferta permanente da agência nacional de petróleo

o que está em Risco?

Blocos sobre montes oceânicos:

Os blocos ofertados atingem diretamente os montes Sirius, Guará e o Platô do Ceará, áreas de profundidade inferior a 500 metros e que somam mais de 1.400 km² — seis vezes a área da cidade do Recife.

Biodiversidade única:

Noronha e Rocas são abrigo de espécies endêmicas e ameaçadas, como tartaruga-verde, bodião-ilhéu, tubarões, peixes raros e recifes de coral vitais para a reprodução de baleias, tubarões e tartarugas.

Espécies invasoras:

A exploração pode agravar a proliferação de espécies invasoras, como o coral-sol, ratos e gatos, que já ameaçam a fauna endêmica do arquipélago.

Riscos de acidentes:

Perfurações em áreas vulcânicas aumentam o risco de vazamentos de óleo, podendo causar impactos catastróficos em toda a cadeia alimentar marinha e nas atividades econômicas locais, como pesca e turismo sustentável.

Falta de Avaliação Ambiental:

A exploração pode agravar a proliferação de espécies invasoras, como o coral-sol, ratos e gatos, que já ameaçam a fauna endêmica do arquipélago.


ASSINE a PETIÇÃO


Petição Popular em Defesa de Fernando de Noronha e Contra a Exploração de Petróleo


Nós, cidadãos e cidadãs brasileiras e do mundo, conscientes da importância ambiental, climática, social e cultural da região de Fernando de Noronha, Atol das Rocas e da Cadeia de Montes Submarinos da Margem Equatorial Brasileira, manifestamos publicamente nossa oposição à inclusão de blocos de exploração de petróleo na Bacia Potiguar, próxima a este patrimônio natural da humanidade.

Por quê?

✅ A Cadeia de Fernando de Noronha e o Atol das Rocas fazem parte do Patrimônio Natural da Humanidade, reconhecido pela UNESCO.
✅ A região é uma Área Marinha Ecológica ou Biologicamente Significante (EBSA), vital para a biodiversidade do Atlântico Sul, região única para os Recifes de Corais.
✅ Estudos científicos apontam que a exploração de petróleo coloca em risco de extinção 63 espécies marinhas ameaçadas, incluindo tartarugas, golfinhos e corais únicos no mundo.
✅ Não foi realizada a obrigatória Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) antes da oferta dos blocos, violando normas ambientais.
✅ O turismo sustentável de Noronha — que gera empregos e renda para milhares de famílias — corre risco irreversível.
✅ A ciência é clara: apostar em petróleo, especialmente em áreas sensíveis como Noronha, agrava a crise climática global e destrói nossos ecossistemas.

O que exigimos?

  • A imediata exclusão dos blocos localizados sobre ou próximos à Cadeia de Montes de Fernando de Noronha da 5ª Rodada da Oferta Permanente da ANP.
  • A realização urgente de uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), de forma abrangente e participativa.
  • A criação de uma Área Marinha Protegida de grande escala, preservando a Cadeia Norte Brasileira, Fernando de Noronha e o Atol das Rocas.

Por isso, juntos e juntas, dizemos: SALVE NORONHA!

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